3 de agosto de 2011

Suprir expectativas ! Será ?

Relações pessoais são sempre difíceis, ou você espera mais do que podem lhe oferecer, ou você oferece menos do que esperam.
Essa questão da expectativa é sempre um problema.
Certa vez , aos meus 18 anos , ouvi uma pessoa dizer o seguinte texto : " Eu não vim ao mundo para suprir suas expectativas, você não veio ao mundo para suprir as minhas. Eu sou Eu, Você é Você e se nos encontrarmos será lindo ! ".
Não lembro quem a pessoa disse ser o autor. Não sei se o texto correto é assim, mas isso, na época , me deixou louco !!! Claro..... aos 18 anos tudo é mais radical, determinante, desesperado, com o tempo fui entendendo e percebendo que isso é um fato.

Para mim a coisa funciona da seguinte maneira, seja qual for a relação, ela tem de ser uma parede.
Quando jogo uma bola, essa bola tem de voltar. Pode ser que naquele momento a parede esteja longe e demore um pouco mais para responder , pode ser que a resposta seja imediata.
Não importa o tempo, mas tem de existir a resposta. Obviamente os prazos serão determinados individualmente. Cada um escolhe quanto tempo é possível se esperar.
Além de devolver a bola, essa parede te protege dos perigos, do frio e da chuva. A parede te apóia, sustenta seu teto, pode segurar sua rede.
Mas de maneira alguma pode te prender, por isso nela haverá sempre janelas e portas, assim novas pessoas poderão entrar,  haverá ventilação e a luz do sol irá te aquecer.
Novas possibilidades lhe serão mostradas, por mais duras que as paredes possam ser.

Enfim, a verdade é que cercado de relações saudáveis, uma casa se fará, mais que isso , um lar, com aconchego e segurança.
E honestamente não importa se é apenas uma casinha de desenho, ou uma mansão, desde que haja a troca ! Desde que todos estejam felizes.

Sem esquecer que somos habitantes de nossa casa e ao mesmo tempo, paredes de casas alheias.

Pense nisso... Quantas casas você anda sustentando para poder exigir que outros lhe devolvam as bolas que você espera !!!!????

Bom dia !!!
Marcelo Darghan
PS : Sempre haverá uma parede que parece ser mais bonita que as que você já conhece, mas quando você vai ver, o prego não entra, ou aquela umidade persiste, cuidado com elas, podem ser apenas ilusão.

9 comentários:

  1. Aqui se resume a maneira de se viver com praticidade a verdadeira felicidade...parabens Marcelo ;o)

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  2. Puxa, que lindo! Nunca pensei no retorno da parede, parecia ser estática... Que bom ter tido este momento de reflexão!!!! Grande beijo!!!

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  3. Sabe, tem um cara que me falou que nunca mais dá nada apenas troca comos outros. No inicio pensei que ele não era nad fraterno e nãopraticava a caridade, mas com a vida aprendi que até pra fazer caridadeagente tem que ser criterioso e perceber se ela daria frutos a própria pessoa e a gratificação de realmente ter feito algo por alguém, senão não vale a pena, é desperdício de energia.Estouaprendendo a analizara vida nesse sentido e seique vc tem muita raão...bjos mil nesseseu coração...vivendo e aprendendo!!

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  4. Boa tarde queridos, tudo bem? Amei sua reflexão, aprendi depois de muito me dar e sem ver o retorno dessa bola que hoje até mesmo uma oração, tem que ter uma direção, para que ela volte na direção das minhas expectativas, egoísta eu? Não, prudente!!!Ameiii, bjsssss

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  5. Maravilhoso texto Marcelo.
    Este texto está no Livro: Ame e dê Vexame do
    Roberto Freire, que por sinal li por volta dos meus vinte e poucos anos.

    Amei e recomendo.

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  6. Na minha parede esta escrito:
    Amigos sempre bem vindos!
    Paciência, caridade e observação sempre!

    Ninguem supri as necessidades de ninguem, mas podemos ajudar a supri-las sem saber, e aprender.
    Mesmo não sendo o melhor naquele momento,é o que necessitamos para aprender.

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  7. Olá Marcelo!!!Acho que não devemos esperar nada dos outros,nada que nos mesmos não podemos nos oferecer.E essa da bola que quando é jogada bate e volta,ah ela volta mesmo,pode demorar um pouco ,mas volta!!!!Um grande beijo!!!

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  8. ola...
    Amei o texto.
    lindo mesmo.
    grande beijo

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Marcelo Darghan